NÃO HÁ MAIS MODA, O QUE FAZER?

Incrivel, na moda existe uma coisa que chamamos de pensamento coletivo, é quando pessoas em diferentes locais ao mesmo tempo pensam a mesma coisa. Isso acontece por que existe uma ferramente chamada internet e um movimento chamado globalização. Com isso a informação está em todo lugar ao mesmo tempo, quem sabe usar a informação, acaba prevendo as influencias e os desejos do consumidor, assim estilistas e designers podem ao mesmo tempo criar coisas parecidas.
Essa semana discutindo com meus alunos o caminho da moda no Mundo e nas próximas estações, citei que: “voces podem criar o que voces quiserem, não existe padrão, não existe a cor certa, o estilo certo, a moda se libertou dos paradigmas do século passado”. Eles estavam me olhando como quem diz, ela está louca, como assim? Bem, o que eu chamei atenção foi que, eles como novos profissionais devem focar o público alvo, saber quem eles querem que comprem seus produtos e o que esse cliente procura. De posse dessas informações, eles devem usa-las para criar looks que vai se identificar com o perfil desse cliente. Estar livres de parametros, estar livre para criar sem ter em quê se basear, criar sua própria cartela de cores, suas estampas, escolher os tecidos e definir o mix de produto com esse novo olhar é que os diferenciará como profissionais no mercado.
percebi que alguns alunos captaram o sentido amplo do que eu dizia e acharam isso um desafio excitante, outros se atemorizaram.

Para minha surpresa acabo de me deparar com o artigo de DAVID SHAH, onde ele afirma que Não há mais moda.

Convido-o a ler essa matéria, a integra do texto está no link no final do texto.

Consultor diz que grifes substituem igrejas – e por isso não há mais uma só moda, e sim estilos que o consumidor escolhe como se fossem crenças.

O britânico David Shah é um dos mais respeitados pesquisadores sobre tendências de consumo de nossos dias. Consultor de empresas como Puma, BMW, Footlocker, Philips e General Electric, ele é editor-chefe de revistas como Viewpoint e Textile View – duas bíblias da indústria da moda, varejo e design – , além de lecionar no Royal College of Arts, em Londres. Shah domina como poucos o mundo que vai da prancha de desenho às prateleiras das lojas. Com o raciocínio rápido e uma velocidade frenética para passar de um assunto para o outro, ele parece incrivelmente inquieto em comparação com o padrão pausado, professoral e sereno de muitos consultores. Mesmo assim, ele não deixa de ser claro e preciso. ‘Você pode ter todas as idéias que quiser – é muito fácil ser criativo. O difícil é começar a produzir o que imaginou e colocar na rua para ver se vende. É uma aprendizagem importante’, alerta ele, para aqueles que pensam em se tornar empreendedores, especialmente no mundo da moda. Nesta entrevista, em seu escritório em Londres, Shah repassa as mudanças ocorridas nas duas últimas décadas no comportamento do consumidor (e dos produtores) e explica por que falamos tanto em ‘tendência’ hoje em dia – uma preocupação que anteriormente pertencia somente à indústria da moda.

Leia o restante da matéria aqui.

Category: Compras em Nova York