Hotel Radisson Martinique em Nova York – Conheça a Historia

| April 4, 2013 | Reply

Poucos hoteis em Nova York são tão antipáticos como o Radisson Martinique.

Inaugurado em Dezembro de 1910 em estilo Beaux Arts. Na Epoca os hospedes chegavam em carruagem e eram recebidos pelos porteiros, passavam por um lobby com mosaicos e conferiam a hora em um Relogio do século 15 construídopor  T.H. Crawford, Relojoeiro da Corte do Rei James I –  Rei da Escocia, depois subiam para seus aposentos por uma escada de mármore em espiral.

Elegância e boemia marcavam o inicio do século passado, e o Hotel Radisson Martinique estava localizado bem ao lado de teatros famosos (demolidos proximos da Macys).

O hotel Radisson Martinique era o ponto de encontro de escritores, a

rtistas e diretores que se reuniam no Pierrot Room.

Foi no Hotel Radisson Martinique em 1916 que a Assossiação de Jogadores Professionais de Golf foi criada.

Em meados de 1950 os Teatros haviam mudado para espaços maiores na região da Times Square e o Hotel Radisson Martinique entrou em declinio.

Ele era o unico hotel na cidade que não tinha banheiros nos quartos!

Entre  1973 a 1989, o Hotel Radisson Martinique, o Carters e alguns outros foram usados como local de asilo para familias sem teto.

Em 1996 O Radisson Martinique reabriu as portas como Hotel Holliday Inn.

 

Em 2009, apos passar por uma grande limpeza e renovação, o Hotel passou a ser chamado de Radisson Martinique e reabriu ao publico com salas de Ginastica, Spa e claro com a famosa escada de marmore em espiral restaurada!

Atualmente o Hotel Radisson Martinique é um dos hoteis que mais recebem turistas brasileiros (devido a um acordo com uma grande agência de viagem no Brasil), o Radisson Martinique deixa a desejar no quesito mais importante, SERVIÇO.

–          Quando voce liga no hotel para falar com um hóspede, eles nunca encontram o nome da pessoa e te deixam esperando no telefone por uma eternidade

–          Ou te passam para um quarto errado, onde a pess

oa não tem nada a ver com quem voce precisa falar.

–          Para buscar um cliente e esperar em frente ao Hotel Radisson Martinique prepare-se para sofrer um parto. O doormen não te deixa sequer parar o carro por 2 minutos, quanto mais esperar pelo cliente que nunca esta na porta quando o carro do city tour chega!

–          Para passar pela porta voce tem que explicar porque esta ali do contrário o Doormen te segura entre a porta de entrada e a porta do Hall.

–          Uma vez peguei 02 mapas da lojinha do hotel e a mulher me disse que eu so podia pegar 01! Como se o mapa fosse pago do bolso dela, educadamente expliquei que sou Guia Turistico e por isso precisava não apenas de 02 mas de 10! Contei 10 Mapas e sai da salinha sem olhar pra tras.

–          Recados e entregas: Já deixei em duas ocasiões entregas para clientes na recepção porque o cliente não estava no hotel e era coisa pequena,  a entrega nunca chegou na mão de quem deveria, simplesmente sumiu. Eles não entregaram no quartoconforme prometido, não devolveram e não deram nenhuma explicação nem pra mim nem pro cliente.
Para um hotel que já foi cortiço e palco de assassinatos, estupros e violencia eles são bem arrogantes pelo passado que

possuem.

Na década de 70 e 80, houve uma crise muito grande em Nova York e milhares de pessoas se tornaram homeless (sem teto). O governo resolveu dar uma ajuda pagando pra essas familias morarem em hoteis.


Ai começava o problema. As familias sem dinheiro, sem trabalho e com vários filhos, simplesmene destruíam os quartos, penduravam as roupas nas janelas, cozinhavam e lavavam a roupa e a louça na banheira do banheiro e se envolviam em todo tipo de crime.

Era comum a policia entrar e dar batidas, levando presos pais e mães com drogas ou armas.


A violência, a sujeira e os ratos corriam soltos pelos corredores do hotel Radisson Martinique.

Centenas de pessoas que passaram por lá, sairam traumatizadas e muitas mulheres e meninas foram violentadas enquanto moravam no hotel Cortiço chamado Radisson Martinique.

Poucas pessoas entendem minha birra e meu descontentamento quando chego perto de hoteis como o Radisson e o Carters que serviram de Cortiço na decada de 70 e 80, simplesmente não suporto a arrogância das pessoas que se comportam como se fossem os reis da cocada preta e que trabalham lá e tratam mal justamente quem faz um serviço complementar à hotelaria como o serviço de Receptivo.

Os doorman do Radisson Martinique são treinados pra dar atenção aos onibus de turismo de quem ganham gorjeta, mas tratam com pouco caso os Receptivos que não põe dinheiro na mão deles.

Baseado em fatos reais descritos por pessoas que moraram lá e no livro Rachel & Her Children by Jonathan Kozol

http://www.amazon.com/Rachel-Her-Children-Homeless-Families/dp/0307345890

alice Says:

December 20, 2011 at 4:07 pm |
Wow.. the stories.. I remember the room number(s) I stayed in but do remember living there. Funny it was a homeless shelter and the govermentment paid hundreds/thousands for families to live there. It wasn’t FREE ! and when you didn’t get the money from welfare, they would lock you out. We had to do dishes in the bathtub, cook on hot plates. Use the window ledges in the winter as our refrigerator. What we could store in the room, would be up to us protecting against the rats getting to it. Wow.. innocense is bliss, looking back I had no idea how bad it was.

From the blog: http://ephemeralnewyork.wordpress.com/2008/08/27/notorious-welfare-hotel-the-martinique/#comment-23337

Outras curiosidades:

O Hotel possui  533 quartos.

Em 1923 o ator de filme mudo, Harry F. Young, morreu ao escalar o prédio e cair do 9º andar ao perder o equilibio em frente a uma platéia boquiaberta!

Em 1928 o novelista  George Barr McCutcheon morreu enquanto almoçava no hotel Dutch Treat Clube!

 

 

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Category: NY Hoteis

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